sexta-feira, 6 de agosto de 2010


Acredita-se que nas noites de lua cheia próximas da comemoração da festa junina o boto cor-de-rosa sai do Rio Amazonas se transforma em metade homem e continua em condição de boto na outra metade do corpo.

Muito atraente e com um belo porte físico, o boto sai pelas comunidades próximas ao rio, encanta e seduz a moça mais bonita. O belo rapaz usa sempre um chapéu para esconder sua condição de metade homem e metade boto.

O belo rapaz leva as moças até a margem do rio e as engravida. Ao engravidá-las, o rapaz volta a ser um boto cor-de-rosa e a moça volta a sua comunidade grávida.
Por esse fato, as pessoas que vivem em comunidades próximas aos rios onde habitam os botos cor-de-rosa o comem acreditando que ficarão enfeitiçadas por ele pelo resto da vida. Acredita-se também que algumas pessoas que comem a carne do boto ficam loucas.

A lenda do boto cor-de-rosa, por possuir um caráter indígena, é muito popular na região Norte do Brasil. Segundo ela, ao anoitecer o boto cor-de-rosa, um famoso mamífero aquático da Amazônia, se transforma em um belo rapaz, de boa estatura e bem vestido, saindo em busca de uma mulher para namorar. O boto sempre usa um chapéu, justamente para esconder os orifícios que o caracterizam como peixe.

Usando de sua grande habilidade como dançarino, o boto sempre flerta uma mulher, então, os dois saem para namorar. Após o passar do tempo, o boto abandona a mulher e retorna para o rio, pois quando amanhece o galante rapaz volta a sua forma de peixe.

Após certo tempo, as mulheres descobrem que ficaram grávidas do boto. Por isso, sempre que uma mulher aparece grávida sem saber quem é o pai da criança, diz-se que ela ficou grávida do boto.
O BOTO
DESCONHEÇO O AUTOR
MITOS DO BRASIL
MITOLOGIA E FOLCLORE
Conta a lenda que o boto, peixe encontrado nos rios da Amazônia, se transforma em um belo e elegante rapaz durante a noite, quando sai das águas à conquista das moças. Elas não resistem à sua beleza e simpatia e caem de amores por ele. O Boto também é considerado protetor das mulheres, pois quando ocorre algum naufrágio em uma embarcação em que o boto esteja por perto, ele salva a vida das mesmas empurrando-as para as margens dos rios.
As mulheres são conquistadas pelo boto às margens dos rios, quando vão tomar banho ou mesmo nas festas realizadas nas cidades próximas aos rios. Os Botos vão aos bailes e dançam alegremente com elas, que logo se envolvem com seus galanteios e não desconfiam de nada. Se apaixonam e engravidam deste rapaz. É por esta razão que ao Boto é atribuída a paternidade de todos os filhos de mães solteiras.
É, certamente, o animal amazônico de maior presença folclórica. Seduz as moças ribeirinhas descuidadas. É, assim, o pai de todos os filhos "de origem desconhecida". Sobre ele narra-se o seguinte: "Nas primeiras horas da noite transforma-se em um belo rapaz, alto, branco, forte, grande dançarino e bebedor, e aparece nos bailes, namora, conversa, freqüenta reuniões e comparece fielmente aos encontros femininos. Antes da madrugada pula para a água e volta a ser o boto". Falou-se ainda: "A sorte dos peixes foi confiada ao Uauiará. O animal em que ele se transforma é o boto." O Uauiará é legítimo filho da selva e tão conquistador quanto o Boto. Conta-se uma história incomum sobre o Boto: "Dois pescadores, de vigia, sacuriram três arpões de inajá (N. do Webmaster: inajá, espécie de palmeira) num vulto de homem que freqüentava certa casa na margem do rio. O homem fugiu e deitou-se à água. No outro dia boiava um grande Boto com três arpões de inajá fincados no dorso".

O Boto é uma animal mamífero, parecido com um golfinho, que vive nas águas dos rios. O Boto-cor-de-rosa rosa que deu origem à lenda do Boto vive nas águas da Bacia Amazônica Brasileira e do bacia do rio Orinoco na Venezuela. Podem chegar a medir quase três metros na idade adulta e apresentam podem apresentar coloração rosa, acinzentada(tucuxi) e preta.
Diz a lenda que ao anoitecer o
Boto se transforma em um belo rapaz, alto e forte e sai a procura de diversão,festas e uma namorada. Vai a várias festas, dança muito, costuma beber bastante também. Antes do amanhecer ele tem que voltar para o rio, pois senão transforma-se em boto novamente.
Algumas pessoas relatam que o boto se transforma em um rapaz elegante, bemvestido e que sempre usa chapéu(para esconder um orifício que possui na cabeça).
Nas festas ele geralmente seduz alguma mulher bonita, casada ou não, a convida para dançar e depois saem da festa para namorar.
Antes do amanhecer ele retorna ao rio, deixando a namorada que geralmente não torna a vê-lo. Pouco tempo depois a moça descobre que ficou grávida do tal moço.
Na região Amazônica sempre que uma moça solteira engravida suspeita-se logo que se trata de um filho do boto.
Dizem que o boto adora as índias e gosta muito de mulheres com roupas vermelhas.

reprodução do texto acima, ermitida somente mediante autorização prévia da autora
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Folclore brasileiro: O Boto.

Curiosidades
Infelizmente isso não é lenda: Os órgãos genitais dos botos, que são caçados e mortos, costumam ser vendidos ilegalmente como ingredientes para poções e para amuletos. Com tal acontecimento, somado a destruição do ecossistema da região e à construção de barragens, a espécie está sofrendo ameaça de extinção.

O boto é um mamífero da ordem Cetacea, nativo da Amazônia e das costas do Atlântico,Pacífico, Índico, Mar Adriático, Mar Arábico, Mar Cáspio, Mar Vermelho e Golfo Pérsicoparecido com um golfinho. Os botos são dos poucos únicos mamíferos dessa ordem vivendo exclusivamente em ambientes de água doce, sendo considerados por alguns zoólogos como as espécies atuais mais primitivas de golfinhos.

Gêneros

O boto-cinza, golfinho-tucuxi ou tucuxi (Sotalia fluviatilis, da família Delphinidae) é dividido geralmente em duas subespécies, uma marinha e outra fluvial. A marinha, S. f. guianensis, distribui-se no Atlântico, a partir de Florianópolis (Santa Catarina, Brasil) para o norte. A aquática, S. f. fluviatilis, vive nos rios da Amazônia .

O boto-de-Burmeister (Phocoena spinipinnis, da família Phocoenidae) é marinho, e vive a partir de Santa Catarina, para o sul.

O boto-vermelho ou boto cor-de-rosa, (Inia geoffrensis, da família Platastanidae), de água doce, é endêmico dos rios da Amazônia, e está colocado na categoria vulnerável da UICN.

Também vulnerável (ameaçado no Brasil) é o boto-cachimbo, toninha ou franciscana (Pontoporia blainvillei, Platastanidae), marinho, que vive desde o Espírito Santo, para o sul.

[editar]O boto nos mitos

Diz uma lenda amazônica que o boto se transforma e vai às festas da região, ele vira um homem bonito e forte, um caboclo vestido de branco, bronzeado e muito perfumado que convida as moças para dançar e depois as seduz, mas o boto nunca tira o chapéu para esconder seu segredo, um buraco na cabeça por onde ele respira, ele também toma muito cuidado para ir embora das festas antes do amanhecer.

Por isso, toda a donzela era alertada por suas mães para tomarem cuidado com flertes que recebiam de belos rapazes em bailes ou festas. Por detrás deles poderia estar a figura do Boto, um conquistador de corações, que pode engravidá-las e abandoná-las.

A lenda serve como pretexto para moças justificarem a gravidez sem casamento. "Foi o boto", dizem.